Arquiteta Marília Sant'Anna de Almeida
Arquiteta Marília Sant'Anna de Almeida
FACHADA | INTERIOR |
---|---|
SALA | BAR |
TERRAÇOS | TERRAÇOS |
CONSTRUÇAO DAS ABÓBADAS | CUIDADO NA CONSTRUCAO |
Fisberg/Diament
Autores:
Arq. Marília Sant'Anna de Almeida;
Arq. Luiz Fisberg
RESIDÊNCIA
Residência Djament / Fisberg: Itapecerica da Serra, S.P.
PROJETO ARQUITETÕNICO: 1980
CONCLUSÃO DA OBRA: 1983
Projeto Arquitetônico completo e detalhado. Fiscalização Arquitetônica da obra.
Área do terreno : 1748 m²
Área de construção: 500 m2.
Premiação IAB, Instituto dos Arquitetos do Brasil, departamento de São Paulo - Prêmio para Edificações - Obra Construída- 1985.
Projeto exposto na Galeria d’Actualité do IFA - Institut Français d’Architecture, em Paris: “ARQUITETOS BRASILEIROS EM PARIS”
Programa:
-
Uma residência de campo para duas famílias, com áreas íntimas privativas e com áreas comuns de estar e lazer. Contendo três quartos com banheiros para cada família e sala de estar, bar, cozinha, sala de jogos, terraço, piscina e jardins para todos.
Implantação do edifício no terreno:
-
Residência térrea em dois níveis adaptada à pequena inclinação do terreno respeitando a vegetação local.
Projeto Arquitetônico:
-
Através de um módulo de 3,00X10,00m foi distribuído o programa da casa no terreno de maneira a criar vários volumes agrupados por função. Quatro módulos definem os serviços, cinco o estar, e dois grupos com um total de sete módulos definem as áreas íntimas. Estes conjuntos não definem um único volume, mas vários intercalados por jardins. Através deste partido se conseguiu uma total integração entre o espaço externo e interno da casa.
-
O uso de paredes e abóbadas de tijolo de barro aparente completa a integração com a natureza. Há uma continuidade de planos partindo do piso percorrendo as paredes, abóbadas, voltando às paredes, novamente piso e jardins sem se interromper em nenhum momento dentro de um ritmo diversificado de luz e sombra.
-
Toda casa foi pensada estruturalmente empregando o tijolo de barro, inclusive nas abóbadas. O concreto armado só foi utilizado dentro das alvenarias nas extremidades da construção para conter o empuxo lateral das abóbadas Todas as abóbadas tem a mesma dimensão, com isso foi possível o uso de formas modulares e reaproveitáveis. Foram feitas cambotas de Madeirit de 1,10m de profundidade aproveitando a dimensão da chapa de compensado. Cada abóbada recebeu nove cambotas soltas entre si. Após a montagem e nivelamento das cambotas de Madeirit foram assentados os tijolos das abóbadas. A argamassa de assentamento foi executada quase seca para que não escorresse no tijolo.
Fotos: José Moscardi